Você já se perguntou como tornar suas orações mais significativas? Ou como realmente se conectar com Deus de uma forma mais profunda? A oração é mais do que apenas um hábito; é uma conversa vital com o Criador do universo, a chave para uma vida espiritual abundante. No entanto, muitos de nós lutamos para orar de forma consistente ou sentimos que nossas orações não passam do teto.
SUMÁRIO pg
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Boas Vindas! ...................................................................................................................................................... |
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1. ORAÇÃO..................................................................................................................................................... |
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1.1 Definição ................................................................................................................................ |
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1.2 Função da Oração .................................................................................................................. |
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1.3 Níveis e Tipos de Oração ........................................................................................................ |
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1.3.1 Deus como centro das Orações ....................................................................................... |
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1.3.2 Nós mesmos como Centro das Orações .......................................................................... |
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1.3.3 “Outros” como Centro das Orações (ORAÇÃO INTERCESSÓRIA) ................................... |
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· Como se dá a Oração Intercessória? ............................................................................ |
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2. ORAÇÃO DE GUERRA .................................................................................................................................. |
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2.1 Recursos de Auxílio a Oração .................................................................................................. |
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2.2 Oração Não Respondida .......................................................................................................... |
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· Obstáculos a Oração ..................................................................................................... |
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2.3 Oração Intercessória como Escudo ....................................................................................... |
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2.4 Oração Intercessória como Promotores de Justiça ............................................................... |
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2.5 Oração Contrária .................................................................................................................... |
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3. CARACTERÍSTICAS INDISPENSÁVEIS A UM INTERCESSOR.......................................................................... |
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3.1 Amor Ágape ............................................................................................................................. |
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3.2 Identificação ........................................................................................................................... |
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3.3 Compaixão .............................................................................................................................. |
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3.4 Discernimento......................................................................................................................... |
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3.5 Peso ......................................................................................................................................... |
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3.6 Ousadia ................................................................................................................................... |
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3.7 Autoridade .............................................................................................................................. |
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3.8 Considerações Importantes .................................................................................................... |
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3.8.1 Quebrantamento ............................................................................................................. |
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3.8.2 Persistência ....................................................................................................................... |
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3.8.3 Fome de Oração e Cheio do Espírito Santo ..................................................................... |
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3.8.4 Visão Profética e Confiança Plena em Deus .................................................................... |
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3.9 Perfil do Intercessor ................................................................................................................ |
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4. INTERCESSÃO............................................................................................................................................. |
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4.1 Conceito e Definição .............................................................................................................. |
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4.2 Senhor Jesus, O Intercessor Supremo .................................................................................. |
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4.3 Importância de um Intercessor ............................................................................................... |
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5. GUERRA ESPIRITUAL / BATALHA ESPIRITUAL .......................................................................................... |
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5.1 Definição .................................................................................................................................. |
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5.2 Porquê da Batalha Espiritual ................................................................................................... |
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· Reinos Espirituais .......................................................................................................... |
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5.3 Batalha Espiritual Interna ........................................................................................................ |
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· Dúvida ........................................................................................................................... |
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· Fortalezas ...................................................................................................................... |
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· Retaliação ..................................................................................................................... |
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5.4 Intercessão como Combate .................................................................................................... |
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5.4.1 Aspectos da Intercessão.................................................................................................... |
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5.4.2 Armas Espirituais .............................................................................................................. |
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5.4.3 Níveis da Batalha ............................................................................................................ |
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6. ARMADURA DE DEUS .............................................................................................................................. |
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7. CHAMADOS A INTERCEDER ..................................................................................................................... |
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8. MINISTERIO DE INTERCESSÃO................................................................................................................. |
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BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................... |
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Lucas 18:1 “E contou-lhe também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer”
1 Tessalonicenses 5:17 “Orai sem cessar”
Oração estabelece um diálogo do homem com Deus. Trata-se do meio pelo qual mantemos contato direto com Ele, onde podemos aprofundar nosso relacionamento pessoal, íntimo e contínuo.
Oramos na autoridade (procuração) dada a cada um de nós, pelo Senhor Jesus.
João 14:13 “Tudo que pedires em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado. ”
A maneira mais eficiente de orarmos encontra-se expondo a Palavra de Deus. Devemos ter fé (convicção) naquilo que fazemos, para isso temos que entender que nosso Deus avalia nossa intenção. E o princípio dos princípios bíblicos Deus cuida de nós, somos como a menina dos Seus olhos. Zacarias 2:8 “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.”
Romanos 14:23 “Tudo o que não é feito com fé, é pecado”
As virtudes, sem a fé, são pecados caiados por fora e nada mais. A obediência sem a fé (admitindo que isso fosse possível) não seria mais que desobediência disfarçada. A incredulidade anula tudo. (C.H. Spurgeon).
Oramos por várias razões:
João 16:24 “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra. ”
Oramos para receber, porque o prazer de receber faz parte da natureza humana, este processo começou no Éden. Salmo 115:16 “Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a aos filhos de Adão! ”
Temos que ter fé do “por quê” oramos:
Deus quer que através da oração façamos nossos pedidos, para que haja o reconhecimento daquilo que queremos ou necessitamos; pois Ele quer dar. Mateus 6:33 “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.
Quando não conseguimos de pronto o que pedimos: Rogamos, suplicamos e imploramos. Através deste processo haverá um trabalhar de Deus, no caráter, personalidade, conduta, comportamento, a forma de pensar, entre outros.
Porém devemos observar Tiago 4:3 “E quando pedis não recebeis, porquanto pedis com a motivação errada, simplesmente para esbanjardes em vossos prazeres”.
A oração torna-se fundamental na vida do crente e da Igreja.
Deus molda o mundo por intermédio da oração. A oração libera poder de Deus para a realização da sua obra. (E. M. Bounds).
Deus tem um propósito a realizar na terra, e ele precisa de homens e mulheres que estejam dispostos a orar para que se estabeleça a Sua vontade na terra.
Orar representa trabalhar de mãos dadas com Deus...
Devemos observar que não sabemos orar como convém; Romanos 8:26 “Do mesmo modo, o Espírito nos auxilia em nossa fraqueza; porque não sabemos como orar, no entanto, o próprio Espírito intercede por nós com gemidos impossíveis de serem expressos por meio de palavras”. Nada supera a prática. Só aprenderemos fazendo.
Podemos classificar as orações em três níveis diferentes: Deus, nós e os outros.
Dentro de cada um desses níveis há diversos tipos de oração e cada um deles segue regras e princípios estabelecidos na Palavra de Deus.
Deus como centro das orações
Visa Deus mesmo, como Ele se mostra. Nesse nível de oração buscamos tão somente apresentar-lhe nossa gratidão, louvor e adoração.
Dentro desse nível temos quatro tipos de oração.
Existem músicas que nos elevam aos Santos dos Santos: exaltando-o, glorificando-o por Suas virtudes e reconhecendo tudo que Ele fez por nós. Tornando-se orações profundas e sinceras.
Observação: Deuteronômio 9:9 “Quando subi ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do pacto que o Senhor fizera convosco, fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; não comi pão, nem bebi água. ” Deus realizou algo sobrenatural na vida de Moises.
O Senhor Jesus praticava a disciplina do jejum e ensinava que, a mesma, devia fazer parte da vida consagrada do cristão, além de ser um ato de preparação para a Sua volta. Busca da santidade.
Propósito do Jejum com oração, dentre outros, ressalto:
O jejum não serve, dentre outros, ressalto:
- Jejum não muda Deus, muda o próprio jejuante!
1.3.2 Nós mesmos como Centro das Orações
Aqui vamos a Deus para apresentar as nossas necessidades pessoais. Vamos a Deus em busca de uma resposta para alteração de alguma circunstância em nossa vida. Nesse nível de oração temos também três níveis de oração.
1.3.3 “Outros” como Centro das Orações (ORAÇÃO INTERCESSÓRIA)
Aqui vamos diante de Deus como intercessores levando as necessidades de outras pessoas. Essa oração é fomentada por um coração misericordioso, por aquele que consegue entender a angústia do próximo, a necessidade de um irmão como se estivesse em seu lugar.
Dutch Sheets propôs em seu livro “Oração Intercessória” a seguinte definição. “Oração de intercessão é uma extensão do ministério de Jesus, através do seu corpo, a Igreja, por meio da qual nós mediamos entre Deus e a humanidade com o propósito de reconciliar o mundo com Ele”.
Quanto maior for nosso anelo com Deus, maior será nossa capacidade intercessória. Seremos capazes de levar a necessidade do irmão à presença do nosso Deus, sentir a dor do irmão (empatia), chorarmos como se fosse em nossa carne a necessidade, dor, sofrimento e angustia.
Assim, nós oramos em favor dos outros, não por nós mesmo, desta forma as orações deverão ser mais intensas e constantes, pelo fato de não depender apenas de nossas condutas diante de Deus, muito mais da conduta daquele que será o alvo ou o centro de nossas intercessões, sendo desta forma, dois tipos de oração aparecem para serem executadas a favor do próximo: a da intercessão como ato de pedir pelo próximo um alvo desejado, 1 Timóteo 2:1 “Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens.” ; e a da intercessão pelo perdão dos pecados do próximo, neste caso é quando pedimos perdão pelos seus pecados como sendo nosso – Daniel 9:4-5 “E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Senhor, Deus grande e tremendo, que guardas o pacto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; pecamos e cometemos iniquidades, procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus preceitos e das tuas ordenanças.” Tiago 5:15-16 “e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”
Interceder com propósito de exercer poder e autoridade a favor do próximo em relação as hostes espirituais malignas, e com o propósito de nos colocar como uma oferta pelo pecado do próximo, ou seja, sentir o que sente, sofrer o que ele sofre, entregar-se por amor, como fez Jesus na cruz, sofrendo a nossa culpa, desgraça, dor, miséria, choro, separação, para que pudéssemos ser salvos. É a troca em amor que cobre multidões de pecados. Pedro 4:8 “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” Nesta epístola Paulo aconselha a Igreja a fazer o mesmo que o Senhor Jesus fez, para salvar as suas almas. Pedro 2:21 “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.
Paulo declara em I Timóteo 2:8-10 Lembra-te de Jesus Cristo, ressurgido dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho, pelo qual sofro a ponto de ser preso como malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna.” Gálatas 6:2 “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” Tessalonicenses 1:24 “Agora me regozijo no meio dos meus sofrimentos por vós, e cumpro na minha carne o que resta das aflições de Cristo, por amor do seu corpo, que é a igreja.”
As declarações de Paulo retiram quaisquer dúvidas no que concerne aos sacrifícios pelos quais o intercessor da parte do espírito tem que passar para gerar vidas, que são chamadas de dores de parto. A Intercessão é algo que o Senhor busca na terra no coração do homem para poder salvá-lo. Efésios 6:18 “com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos”.
Nos tornando advogados dos irmãos: como se posicionássemos diante de nós, aqueles por quem intercedemos, levando-os e apresentando-os, ao nosso Deus, junto ao trono da graça. Hebreus 4:16 “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno”.
Temos uma oração modelo (Mateus 6: 9-13), no qual farei algumas considerações:
Como advogados podemos agir sob duas situações:
Exemplos de Intercessão:
Ao observarmos as Escrituras Sagradas a vida dos homens e mulheres de Deus, identificamos detalhadamente todos foram geradores de vida, mais debaixo de gemidos. Isaias21:3 “Pelo que os meus lombos estão cheios de angustia; dores apoderaram-se de mim como as dores de Mulher na hora do parto; estou tão atribulada que não posso ouvir, e tão desfalecido que não posso ver”.